Dani, tu sabe que eu ultimamente fico longe de poesia. Criei até um certo preconceito, sei lá.
Daí, li o texto que você me mandou do João Salles esses dias, onde ele fala da inutilidade da arte, do cinema e tal.
Ontem à noite, sonhei com o começo de um poema que eu fiz há muito tempo atrás. Eu falavado poema pra ti no sonho, e também dessa inutilidade da arte e tal. Fiquei com as três primeiras frases na cabeça quando acordei....depois cheguei aqui e segui escrevendo o restante...Dessa inutilidade toda ficou o poema...
que reparto com o frio, com um pouco de sono e contigo...
Meio sono para um Poema
Por outro João, o João Fernando Lucas
Posso falar sobre um poema
Que não rima, nem tem graça
Não classifica, nem é classificado
É só mais um poema daqueles
Cheio de verdades óbvias
Sem misticismo, nem emoção
Um poema qualquer, assim
Colhido ao acaso
Nem rico, nem miserável
Talvez vivo, um pouco dormindo
Assim como um poema
Que soa ameno e timidamente
Desimportante
O texto referido de João Moreira Salles está publicado na Revista Bravo.
Vale a pena ler!
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